Nunca na história do cristianismo, a Igreja Católica foi alvo de tão absurdas e injustas acusações. Parece que o mundo regrediu e planeja crucificar novamente o Cristo. De repente em nome da “modernidade” quase todos esquecem que a mais de dois mil anos a igreja fundada por Jesus e seus discípulos tem levado a Boa Nova do Reino de Deus a todos os recantos do mundo, espalhando a paz, a solidariedade, o Amor de Deus. Mas por que então estamos no banco dos réus?
As diversas transformações na sociedade fruto das revoluções industrial, francesa e recentemente a revolução tecnológica (para citar apenas algumas), despertaram no ser humano um sentimento de auto-suficiência, de auto-realização e promoveu o individualismo do ser. Desde muito tempo as novas relações sociais construídas sobre os fundamentos do bem estar econômico vem diminuindo nos indivíduos de todas as nações do mundo o sentimento de solidariedade e amor para com o próximo. A ambição desenfreada de indivíduos vazios de sentido em si mesmo tem sido o motor que move a máquina econômica no mundo todo provocando destruição, separação e miséria por toda parte.
É triste perceber no entanto que estes invíduos experimentando o vazio e o desejo de sentido natural do ser humano, buscam confeccionar para si ídolos falsos (nos moldes do antigo testamento), revestidos da “modernidade” e mascarados pela luxúria, pelo prazer desmedido e egoísta e da falsa justiça e igualdade levantando a bandeira do preconceito contra tudo que seja contrário a sua ‘”verdade”.
É duro ter que ver no rosto da juventude o desejo desenfreado de saciar seus impulsos a qualquer custo, nas drogas, na violência, na sexualidade deturpada. É duro ver os pobres padecendo as misérias da fome, do frio, e da dor, enquanto uma minoria auto-suficiente vive as regalias com conforto demasiado. É duro ver pessoas idosas abandonadas em filas de hospitais, em macas muitas vezes no chão como animais feridos e excluídos.
Em meio a toda essa desordem, a Igreja Católica é a voz que clama no deserto, cumprindo pacientemente a sua missão de anunciar e denunciar as injustiças, ao mesmo tempo que indica o caminho correto para responder a pergunta crucial de toda a existência. Para que estou aqui? Para onde vou depois daqui? A nossa amada Igreja sempre guiou e sempre guiará os seus fiéis para o único sentido verdadeiro da vida que é Deus, sim Deus com dê maiúsculo, não “deus” minúsculo que pode ser fabricado ao bel prazer.
Mas muitos buscam cada vez mais fugir desse Deus e para isso tentam calar a voz da Igreja, acusando-a das mais injuriosas ofensas, banalizando a sua crença, caçoando dos seus fiéis tão “fora de moda”, tão “ultrapassados”, e quando não conseguem ridicularizá-la partem para o ataque violento jogando em sua cara os erros de alguns de seus membros corrompidos exatamente pela ideologia deles, acusam-na de “preconceito” por defender seus princípios éticos que há anos tem dignificado sociedades inteiras. Quanta ignorância jugar o todo pela parte. Alguns ainda se dizem “iluminados pelo saber”, mas propõem novos modelos de organização que sempre privilegiam uma minoria “escolhida” e jogam no lixo todo o resto. Não resolvem problema algum e criam ainda outros maiores.
Sou Cristão Católico sim, porque reconheço nesta Igreja os frutos de paz e de justiça ao longo da história e não posso e nem quero negar todo o sacrifício de homens e mulheres que seduzidos pelo amor de Deus venceram o mundo e sua ilusões para encontrar-se com a verdade pura da Boa Nova do Reino de Deus.
Sou Cristão Católico porque vejo e sinto a ação de Deus em sua Igreja que é livre e acolhe a todos sem distinção mas que não abre mão de sua identidade, da verdade que recebeu pelo Espírito Santo de Deus para agradar certos grupos que não podem ver-se contrariados.
Sou Cristão Católico sim, mesmo que me digam ultrapassado e “preconceituoso”, mesmo que partilhe esta Igreja com indivíduos cegos e que dão testemunho contrário do que aprenderam com ela.
Sou Cristão Católico porque amo a Deus.