Para a morte ser chegada
Basta apenas a vida
Inda mais quando ela é
A vida corrompida
Deve-se viver todo dia
Porém morre-se a cada dia
E Vivendo nesta agonia
A morte nos aturdia
Viveremos o hoje
Temendo a morte amanhã
Porém amanhã morreremos
Temendo o dia de hoje
Vivamos portanto a vida
Mas na morte é que viveremos
A vida que não tivemos...
A cruz é o caminho para a luz
segunda-feira, 18 de abril de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Dubitando ad veritatem pervenimus...
Duvidando chegamos a verdade...
O homem é por natureza um ser interpelativo. Dentro da criação divina é o único ser capaz de questionar, de objetar, de comparar respostas. Carrega em si desde o princípio a curiosidade e o desejo de encontrar a resposta para a pergunta vital de sua existência: Por que existo?
Muitos homens já se lançaram na difícil tarefa de tentar obter uma resposta satisfatória para o sentido da existência humana, todavia nenhum até hoje apresentou nada além de suposições superficiais e incompletas. Não poderia ser diferente, o fato de buscarmos saber o porque de nossa existência é o motor que nos impele na busca por um sentido para nossa vida, sem o qual não poderíamos suportar as dificuldades cotidianas.
É necessário que as dúvidas sempre existam, pois são como que molas propulsoras na busca pela verdade, contudo, é importante notar que muitos vivem a vida inteira atormentados pelas mesmas dúvidas, não conseguem chegar a lugar nenhum porque não subjugam seus questionamentos ao que se pode tirar de bom de cada situação . A dúvida não deve ser o próprio sentido da vida, mas sim um meio eficaz para se encontrar um sentido.
Atualmente muitos pensadores têm defendido que mais importante que ter respostas é formular perguntas, mas, o que faremos com tantas perguntas sem respostas. O mundo necessita de respostas! De respostas concretas para suas dúvidas doentes. Respostas que lhes dê paz e segurança.
A fé é a resposta por excelência! Alguns dizem que a fé não oferece respostas concretas, mas a fé é a própria resposta. A fé é resposta a revelação, é crê e possuir já o que ainda se espera. Entre a dúvida nas suposições e a fé no mistério, eu escolho a fé. Não que eu não tenha dúvidas, mas minhas dúvidas me trouxeram a fé e a fé suplanta minhas dúvidas.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
O mundo precisa de tolerância...
Caríssimos, como é possível em pleno século XXI experenciarmos por todos os lados e em todas as esferas da sociedade a intolerância religiosa. Ao denominar este blog Cristão Católico não pretendo de forma alguma usá-lo para atacar nenhum credo, mas sim, tornar público o sã debate fonte de paz e de justiça.
Temos acompanhado nos diversos veículos de comunicação os ataques constantes de líderes religiosos das mais diversas denominações que gladiam entre si e produzem fiéis fanáticos em defender sua doutrina mas esquecem da essência que é a paz e comunhão entre os homens.
Nós cristãos Católicos vivenciamos desde os primórdios de nossa história a perseguição e a imcompreensão e em alguns momentos a perseguição partiu também de dentro de nossas comunidades contribuindo para confundir os fiéis e os afastar da verdade. Hoje não podemos admitir tal injustiça.
A Igreja tem buscado o diálogo e a unidade. A aproximação com nossos irmãos ortodoxos, anglicanos, luteranos entre outros já é uma realidade graças a Deus. Dentro da esfera regional o contato é até mais profundo posto que numa cidade, numa diocese, os fiéis estão o tempo todo convivendo com pessoas de diversos credos de origem oriental, espiritualista entre outros. Em muitos casos em uma única família nós vemos por exemplo pais evangélicos e filhos católicos, pais católicos e filhos espíritas, budista e até sem credo religioso algum.
Então, se queremos o bem, o amor e a paz, o caminho inevitável é o respeito e a tolerância. É bem verdade que o fiel católico deve viver a sua fé de maneira única, sem sincretismo, mantendo viva e atuante a sua identidade, guardando os seus princípios, a sua conduta ética, mas isso não significa armar uma guerra contra os "infiéis", isso seria tolice, no mínimo imaturidade.
Ser cristão católico é ser dócil ao espírito santo, ser firme em suas convicções sem ser desrespeitoso, é ser amoroso para com todos sem ser conivente com o mal, é dar a vida se preciso for mas nunca tirar vida alguma, seja com palavras seja com ações.
Lembremos que todo homem tem dentro de si o desejo profundo do transcendente e que por vezes dependendo de fatores como o ambiente, a cultura, o desenvolvimento moral entre tantos, esse desejo pode produzir manifestações ora coerentes e sadias, ora egoístas e fundamentalistas.
Vós sois o sal da terra (Mt 5, 13). Sejamos sal para o mundo dando testemunho de nossas palavras, mas do que falando vivendo o evangelho, afinal : uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos (Mt 7, 18).
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Sou Cristão Católico Sim!
Nunca na história do cristianismo, a Igreja Católica foi alvo de tão absurdas e injustas acusações. Parece que o mundo regrediu e planeja crucificar novamente o Cristo. De repente em nome da “modernidade” quase todos esquecem que a mais de dois mil anos a igreja fundada por Jesus e seus discípulos tem levado a Boa Nova do Reino de Deus a todos os recantos do mundo, espalhando a paz, a solidariedade, o Amor de Deus. Mas por que então estamos no banco dos réus?
As diversas transformações na sociedade fruto das revoluções industrial, francesa e recentemente a revolução tecnológica (para citar apenas algumas), despertaram no ser humano um sentimento de auto-suficiência, de auto-realização e promoveu o individualismo do ser. Desde muito tempo as novas relações sociais construídas sobre os fundamentos do bem estar econômico vem diminuindo nos indivíduos de todas as nações do mundo o sentimento de solidariedade e amor para com o próximo. A ambição desenfreada de indivíduos vazios de sentido em si mesmo tem sido o motor que move a máquina econômica no mundo todo provocando destruição, separação e miséria por toda parte.
É triste perceber no entanto que estes invíduos experimentando o vazio e o desejo de sentido natural do ser humano, buscam confeccionar para si ídolos falsos (nos moldes do antigo testamento), revestidos da “modernidade” e mascarados pela luxúria, pelo prazer desmedido e egoísta e da falsa justiça e igualdade levantando a bandeira do preconceito contra tudo que seja contrário a sua ‘”verdade”.
É duro ter que ver no rosto da juventude o desejo desenfreado de saciar seus impulsos a qualquer custo, nas drogas, na violência, na sexualidade deturpada. É duro ver os pobres padecendo as misérias da fome, do frio, e da dor, enquanto uma minoria auto-suficiente vive as regalias com conforto demasiado. É duro ver pessoas idosas abandonadas em filas de hospitais, em macas muitas vezes no chão como animais feridos e excluídos.
Em meio a toda essa desordem, a Igreja Católica é a voz que clama no deserto, cumprindo pacientemente a sua missão de anunciar e denunciar as injustiças, ao mesmo tempo que indica o caminho correto para responder a pergunta crucial de toda a existência. Para que estou aqui? Para onde vou depois daqui? A nossa amada Igreja sempre guiou e sempre guiará os seus fiéis para o único sentido verdadeiro da vida que é Deus, sim Deus com dê maiúsculo, não “deus” minúsculo que pode ser fabricado ao bel prazer.
Mas muitos buscam cada vez mais fugir desse Deus e para isso tentam calar a voz da Igreja, acusando-a das mais injuriosas ofensas, banalizando a sua crença, caçoando dos seus fiéis tão “fora de moda”, tão “ultrapassados”, e quando não conseguem ridicularizá-la partem para o ataque violento jogando em sua cara os erros de alguns de seus membros corrompidos exatamente pela ideologia deles, acusam-na de “preconceito” por defender seus princípios éticos que há anos tem dignificado sociedades inteiras. Quanta ignorância jugar o todo pela parte. Alguns ainda se dizem “iluminados pelo saber”, mas propõem novos modelos de organização que sempre privilegiam uma minoria “escolhida” e jogam no lixo todo o resto. Não resolvem problema algum e criam ainda outros maiores.
Sou Cristão Católico sim, porque reconheço nesta Igreja os frutos de paz e de justiça ao longo da história e não posso e nem quero negar todo o sacrifício de homens e mulheres que seduzidos pelo amor de Deus venceram o mundo e sua ilusões para encontrar-se com a verdade pura da Boa Nova do Reino de Deus.
Sou Cristão Católico porque vejo e sinto a ação de Deus em sua Igreja que é livre e acolhe a todos sem distinção mas que não abre mão de sua identidade, da verdade que recebeu pelo Espírito Santo de Deus para agradar certos grupos que não podem ver-se contrariados.
Sou Cristão Católico sim, mesmo que me digam ultrapassado e “preconceituoso”, mesmo que partilhe esta Igreja com indivíduos cegos e que dão testemunho contrário do que aprenderam com ela.
Sou Cristão Católico porque amo a Deus.
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